Cecília Meireles

A primeira mulher a receber o prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras

foto minibio

Cecília Meireles foi uma escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. A poetisa recebeu o Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras pelo seu livro Viagem, sendo a primeira mulher nela premiada. Confira mais sobre essa importante personalidade brasileira.

“…Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda…”

Sua História

Cecília Meireles foi tradutora, jornalista, pintora, professora... Além de, claro, escritora. Um dos mais importantes nomes da literatura brasileira do século 20, seus poemas não podem ser enquadrados em apenas uma escola literária. Enquanto jornalista, escreveu sobre educação e exerceu papel atuante em defesa de um ensino de qualidade. Nascida no dia 7 de novembro de 1901, faleceu em 9 de novembro de 1964, vítima de câncer. Conheça a seguir detalhes da vida da escritora a partir de algumas curiosidades e momentos marcantes de sua trajetória:

Órfã de pai mesmo antes de nascer, Cecília Meireles perdeu a mãe antes dos três anos de idade. Foi criada pela avó materna, Jacintha Garcia Benevides, natural da Ilha dos Açores, de quem herdou o interesse pela cultura portuguesa, indiana e por todo o Oriente. Segundo a poeta, essas perdas acabaram dando a ela uma certa intimidade com a morte e, por isso, desde muito pequena, aprendeu as relações entre o Efêmero e o Eterno — marca importante da sua escrita.

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Cecília Meireles é a primeira mulher a ser considerada uma grande escritora da literatura brasileira. Sua obra é marcada pela riqueza da linguagem que explora símbolos e imagens. Ao contrário do coloquialismo celebrado por seus contemporâneos, Cecília prefere usar as palavras como se fazia na tradição lírica do passado — uma linguagem mais requintada. Sua poesia, repleta de sonoridade, faz com que o leitor perceba o mundo de maneira sinestésica. Essa talvez seja uma prova da influência dos poetas simbolistas que tanto admirava: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens. Suas palavras, assim como as de seus mestres, “mais sugerem do que descrevem”. Embora não estivesse filiada a nenhum movimento literário, suas obras iniciais, como Espectros, Nunca mais... e poemas dos poemas e Baladas para El-Rei, evidenciam o gosto pelo Simbolismo.

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Lorenna Resende Estudante de Front-End Link para GitHub
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